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terça-feira, 31 de maio de 2011

fichamento 4

LIMA I.V.M;IVALLADA H.; GENES RELACIONADOS AO METABOLISMO DOS FOSFOLÍPIDES COMO FATORES DE RISCO PARA O TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR; REVISTA BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA; REV. BRAS. PSIQUIATR. V.25 N.1 SÃO PAULO MAR. 2003

 

                  O estudo do metabolismo dos fosfolípides tem se revelado, nos últimos anos, um promissor campo de investigação, sobretudo, com a constatação de que a dupla camada de fosfolípides da membrana celular não tem apenas um papel estrutural, mas o de importante reservatório de moléculas pré-formadas de mensageiros dos processos de sinalização intracelular.
              O metabolismo dos lípides é controlado por um grupo de enzimas lipolíticas denominadas fosfolipases. Uma vez que o receptor na membrana seja ativado pelo seu agonista, a ação das fosfolipases é induzida. Estas irão hidrolisar fosfolípides da própria membrana, liberando ácidos graxos e lisofosfolípides que servirão como segundos mensageiros, ativando processos de respostas celulares.Poucos estudos investigando genes relacionados ao metabolismo dos fosfolípides em portadores do TAB são encontrados na literatura. Quase todos analisam enzimas da via de sinalização fosfolipase C – inositol.Turecki et al relataram associação entre alelos de uma repetição dinucleotídica polimórfica, localizada no 1º intron do gene da fosfolipase C subtipo gama 1 (PLC-g1) e TAB (OR=1,88) examinando uma amostra de 136 portadores de TAB com excelente resposta ao lítio e 163 controles saudáveis, além de 32 famílias de pacientes com TAB. Lovlie et al investigaram o mesmo polimorfismo numa amostra de 61 portadores de TAB e 50 controles. Observaram uma tendência de maior concentração do alelo 5 nos pacientes bipolares (similar ao observado por Turecki et al). Contudo, com uma amostra bem menor, não alcançou significância estatística.A principal limitação dos achados obtidos com a PLC-g1 decorre da variante investigada ser intrônica e provavelmente não-funcional. Além disso, esses achados não foram replicados quando Ftouhin-Paquin et al investigaram três novas variantes desta feita em regiões codificantes do gene PLC-g1.As estruturas dos genes, codificando as enzimas inositol monofosfatase (IMPA1 e IMPA2) e inositol polifosfatase (INPP1), vêm sendo analisadas intensamente na busca de variantes que permitam estudos de associações com os genes candidatos, sobretudo em pacientes bipolares que respondem ao lítio.3 Yoshikawa et al recentemente identificaram três polimorfismos no gene IMPA2 e encontraram uma associação de pequena magnitude (p=0,05) de uma mutação silenciosa no 2º exon deste gene com o TAB. Neste caso, foi utilizada uma amostra pequena de 96 indivíduos com TAB, e o achado indica que estudos mais aprofundados precisam ser realizados com o gene IMPA2. Este gene, coincidentemente, situa-se numa região relacionada com o TAB (18p11.2) em estudos de ligação.
                    Em conclusão, considerando que os fosfolípides são substâncias fundamentais na composição química do cérebro e requeridos para a estrutura de todas as membranas neuronais. Visto que exercem importante papel nos processos de sinalização intracelular, seu metabolismo surge como um importante foco para a investigação de uma base bioquímica dos transtornos mentais.Além disso, se considerarmos que há hoje uma convergência entre os estudos neuroquímicos de que o mecanismo de ação das drogas estabilizadoras do humor ocorre nos processos de transdução de sinais regulados pelas fosfolipases e que estas enzimas tem sua atividade geneticamente determinada, o estudo de polimorfismos genéticos das principais enzimas reguladoras do metabolismo dos fosfolípides em pacientes portadores de TAB apresenta-se como um promissor campo de pesquisa na busca dos genes de susceptibilidade para este quadro afetivo.

fichamento 3

NETO J.M.P; ACONSELHAMENTO GENÉTICO; JORNAL DE PEDIATRIA;J. PEDIATR. (RIO J.) V.84 N.4 SUPL.0 PORTO ALEGRE AGO. 2008


               A questão de como as sociedades humanas lidaram/lidam com as características humanas indesejáveis, tais como as deficiências mentais e as malformações congênitas, passou até hoje pelo desenvolvimento de três modelos básicos: o modelo eugenista, o modelo preventivista e o modelo psicológico.Princípios do modelo eugenista: a) o objetivo é promover a eugenia, ou seja, "a melhora da raça humana"; b) uso de técnicas diretivas e mesmo coercitivas: é um modelo de Estado, transformado em leis baseadas na "racionalidade e responsabilidade" do comportamento humano e na prioridade da defesa das prerrogativas sociais de proteção do "pool gênico" humano, antes do que das necessidades ou desejo dos indivíduos; c) grande ação social e política: adoção de esterilização compulsória, abortamentos obrigatórios, políticas de restrição de casamentos, inclusive inter–raciais e de migração.Hoje, a grande preocupação da comunidade científica é a da volta dos princípios da eugenia, adotados que foram pela China na Lei dos Cuidados de Saúde Maternos e Infantis de 27/10/94, que orienta o seguinte: que os médicos recomendem um adiamento do casamento se um dos membros do casal apresenta uma doença mental ativa ou uma doença infectocontagiosa; se um dos membros do casal apresenta uma doença genética séria, o casal só deve casar se concordar em usar contracepção por longo período ou ser esterilizado; se é detectado um feto com doença hereditária ou deformidade grave, o médico deve recomendar o aborto e a paciente deve seguir a recomendação. Houve, novamente, intensas críticas da comunidade científica internacional sobre esta nova eugenia3,4. Mais impressionantes são os trabalhos de Mao & Wertz5 e Mao6, que avaliaram as opiniões de 255 geneticistas chineses e constataram que 89% concordam com estas leis, considerando as opiniões do Estado chinês mais importantes que a liberdade individual; e que 86% preferem o aconselhamento genético (AG) diretivo e mais de 50% concordam que a informação genética seja revelada mesmo sem a permissão dos pacientes ou consulentes, mesmo que seja para empregadores ou agências de seguro.
                       Todas as famílias de crianças diagnosticadas com doenças genéticas precisam ser esclarecidas sobre a importância de passarem pelo processo de AG. É muito importante que o médico generalista que encaminhe a família procure explicar bem sobre o porquê do encaminhamento e da natureza do serviço a ser prestado. A questão do esclarecimento dos mecanismos etiológicos das doenças genéticas, a avaliação de familiares e as definições dos riscos de ocorrência/recorrência são de grande importância para as famílias com estes tipos de doenças.É fundamental que o processo de AG seja baseado no aconselhamento não–diretivo, realizado por profissionais qualificados e contínuo.
                   Os serviços de genética precisam investir mais nas questões do AG propriamente dito e do seguimento das famílias. Precisamos equilibrar as questões tecnológicas e científicas com a humanização do atendimento. É fundamental que se realizem esforços no sentido de melhorar o processo de comunicação entre os profissionais do AG e as famílias, para que estas possam ter um melhor entendimento da situação vivenciada e que participem ativamente de todas as decisões que terão que tomar em suas vidas pelo fato de possuírem alterações genéticas em suas famílias.

fichamento 2

SCHWARTZMAM  J.S; SÍNDROME DE RETT;REVISTA BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA; REV. BRAS. PSIQUIATR. V.25 N.2 SÃO PAULO JUN. 2003

 

                   A grande maioria dos casos de SR é composta de casos isolados dentro de uma família, exceção feita à ocorrência em irmãs gêmeas; porém, casos familiares têm sido observados. Costumava-se considerar a SR como uma desordem dominante ligada ao cromossomo X, em que cada caso representaria uma mutação fresca, com letalidade no sexo masculino. Foram observados casos nos quais meninos, irmãos de meninas com a SR, nasciam com uma doença encefalopática com óbito precoce.Interessante que após a descrição dessas mutações do MECP2, foi realizada a pesquisa para esse marcador no menino anteriormente referido, no qual havia sido descrita a associação do fenótipo Rett e XXY. Foi encontrada uma mutação nesse gene, confirmando tratar-se, realmente, da SR.Estudos mais recentes indicam que cerca de 75% a 80% de pacientes com a forma clássica da SR têm mutações no gene MECP2. Considera-se que a proteína MeCP2, produzida pelo gene, funciona como repressor global de transcrição. 
                 Como essa proteína possui alguns diferentes sítios de ação, acredita-se que as diferentes mutações encontradas no gene seriam responsáveis pelos diferentes fenótipos observados nos portadores de SR. Sabemos, hoje, que alguns meninos portadores das mesmas mutações podem sobreviver, apresentando um quadro encefalopático totalmente distinto do quadro clínico clássico da SR no sexo feminino. Também se aceita que a pesquisa de mutações no gene MECP2 esteja justificada em meninos com formas severas de encefalopatia que não tenham alguma etiologia claramente definida. A síndrome de Rett é uma das causas mais freqüentes de deficiência múltipla severa no sexo feminino. 
                 Pelo conjunto de suas características, trata-se de quadro que deve interessar todos os profissionais da área da saúde, especialmente pediatras, para o encaminhamento e diagnóstico precoce, e especialistas que atendam pessoas com distúrbios neuropsiquiátricos severos.

fichamento 1

QUEIROZ D.S;BARREIRO F.C.A.B;SANTOS T.M.M; DESEMPENHO NO TESTE DE DETECÇÃO DE INTERVALO ALEATÓRIO – RANDOM GAP DETECTION TEST (RGDT): ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MULHERES JOVENS E IDOSAS;REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA; VOL.14 NO.4 SÃO PAULO  2009.



                      O trabalho tem o intuito de mostrar e comparar o desempenho entre mulheres jovens e idosas para o Random Gap Detection Test (RGDT). A análisemostrou diferença estatisticamente significante entre os dois grupos com p<0,001 nas quatro frequências avaliadas no RGDT. Esses resultados concordam com a literatura pesquisada. Um estudo com grupo de 30 idosos submetidos ao AFT-R observou que dez idosos da amostra não conseguiram identificar o intervalo de até 60 ms(2).
                    Alterações decorrentes do envelhecimento no processamento auditivo ocorrem por toda terceira idade e, especificamente, mudanças relacionadas à idade na acuidade temporal podem começar antes das mudanças no limiar auditivo ou no reconhecimento de palavras, o que explicaria algumas queixas para compreender a fala e dificuldades de comunicação mesmo sem a presença de perda auditiva periférica.
Sendo a integridade dos aspectos temporais da audição pré-requisito para que o sistema auditivo execute corretamente o processamento fonológico e a discriminação auditiva de pistas temporais da fala, idosos que referem ouvir, mas não entender podem apresentar a habilidade de resolução temporal deteriorada pelo envelhecimento(3-5). Sujeitos idosos que apresentam limiar de resolução temporal maior do que a duração dos fonemas que compõem a palavra ouvida, ou seja, limiar de resolução temporal superior a 20 ms, podem apresentar dificuldades para discriminar palavras auditivamente similares, mesmo conhecendo a língua e fazendo uso de sua redundância extrínseca.
                     Acredita-se que o avanço da idade pode ser um fator significativo nos transtornos da resolução temporal. No presente estudo, o RGDT mostrou ser um importante instrumento na avaliação da integridade funcional do processamento temporal auditivo em idosos, visto que essa população apresentou resolução temporal pior, em milissegundos, quando comparada à população adulta jovem para intervalos de curta duração. Por esta razão, acredita-se que futuras pesquisas devam ser realizadas com testes que disponham de intervalos aleatórios superiores a 40 ms para que esta população possa detectar a presença destes intervalos, determinando assim o limiar de resolução temporal dos idosos.

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Visita a APAE- tarefa 2

A expectativa era grande,só em pensar que ali freqüenta pessoas
diferentes,não em termos de doença mas  sim em pessoas
com pensamentos,hábitos e muitas outras coisas diferentes.
Mas me chamou bastante atenção,o carinho,o amor e a maneira de
educar para a saúde e para a higiene,de forma que toda equipe de
forma de decisiva na formação de grandes cidadãos capazes de atuar
em favor dos níveis se saúde pessoal e coletiva.










sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cárie dentária

                Introdução

Esse trabalho tem o intuito de mostrar como a cárie começa o se desenvolve. Seu modo de transmissão também é mostrado e como ocorre dos pais para os bebês e assim dando dicas para os cuidados necessários e como é importante a higiene bucal.

                  Cárie dentária

A cárie dentária é uma doença dos tecidos calcificados dos dentes, que se caracteriza pela desmineralização da porção inorgânica e pela destruição da substância orgânica do dente. Das doenças crônicas que atingem a raça humana é a mais prevalente. Quando ocorre suas manifestações permanecem por toda a vida mesmo que a lesão seja tratada. A doença atinge pessoas de ambos os sexos em todas as raças, em todos os grupos sócio-econômicos e em todas as faixas etárias.
As dentárias são orifícios que são causados pela decomposição gerada pela ação das bactérias na boca. A parte exterior do dente está coberta por uma camada dura de esmalte, cuja função é proteger os dentes de qualquer agressão externa. Quando esta camada desaparece progressivamente, deixa de proteger a dentição e permite aos germes presentes na boca atacarem os dentes. O interior é macio e contém nervos e vasos sangüíneos. As cáries são produzidas quando a decomposição atravessa o esmalte e chega à cavidade interior do dente. Sente-se dor extrema quando a decomposição atinge o nervo. As cáries não são perigosas quando tratadas corretamente. Deixar um buraco no dente e o nervo exposto pode provocar uma infecção e até mesmo a perda do dente. Uma infecção não tratada invariavelmente chegará à raiz e ao osso, provocando um abscesso.

Desenvolvimento
A cárie acontece quando os ácidos liberados por bactérias na boca corroem o dente. O esmalte está permanentemente captando e retirando íons minerais, principalmente cálcio. Dependendo das condições de higiene da boca, a perda é maior que o ganho e, assim, forma-se a cárie. O prejuízo de minerais acontece quando as bactérias cariogênicas estão em grande número na boca. Esses microorganismos alimentam-se de restos de comida e de açúcares. O que se deve fazer é o possível e o impossível para eliminar a atividade das bactérias. "Sempre haverá bactérias na boca, mas é fundamental mantê-las em baixo número para evitar a cárie". Pesquisadores têm defendido o hábito de mascar chicletes sem açúcar para aumentar o fluxo salivar, esse aumento do fluxo consegue eliminar os efeitos dos ácidos liberados pelas bactérias. Além disso, os minerais que formam os dentes estão presentes na saliva e, com maior produção, há maiores chances de o esmalte tornar-se resistente à ação dos ácidos.
A placa bacteriana que se forma sobre os dentes deve ser removida por meio de escovação pelo menos duas vezes ao dia e uso de fio dental uma vez por dia. Normalmente, dentes limpos permanecem saudáveis. Certas bactérias promovem mais a cárie do que outras, porque sabem usar melhor os açúcares e amido dos alimentos do que outras. As chamadas streptococci mutans e lactobacillus são dois tipos dessas criminosas. Todo mundo tem pequenas quantidades desses tipos de bactéria na boca, mas ocorre às vezes de elas estarem presentes em quantidade maior. Nesse caso, a pessoa corre um risco maior de ter cárie, ou seja, de perder a guerra. O dentista pode colher uma amostra de saliva para medir a concentração dessas bactérias

Transmissão
Embora a culpa recaia sobre os doces, as cáries são causadas principalmente por bactérias que se aderem aos dentes e desfrutam das partículas que sobraram da sua última refeição. Um dos subprodutos criados por elas é ácido, causando a degeneração dentária.

Assim como o vírus da gripe pode ser transmitido de pessoa para pessoa, as bactérias causadoras dessas cáries também podem. Uma das bactérias mais comuns é a Streptococcus mutans. Desde recém-nascidas, as crianças são particularmente mais vulneráveis a ela, e estudos comprovam que a maioria delas contrai essa bactéria de pessoas próximas. Por exemplo, quando a mãe resolve experimentar a comida do filho para ver se não está muito quente, afirma Margaret Mitchell, de Chicago, dentista especializada em odontologia estética. Diversos estudos também apontam que a transmissão pode ocorrer entre casais.
A transmissão não possui idade, "assoprar para esfriar a comida do bebê ou usando o mesmo talher ou escova de dente" já são suficientes para que haja a transmissão da cárie, assim como a ingestão de sacarose (açúcar). Até o simples fato de beijar favorece a transmissão da cárie, sendo assim, as crianças podem apresentar a bactéria causadora da cárie logo no início da vida entre os 12 e 19 meses, o que faz com que a criança apresente a cárie por volta dos seus três anos. O microorganismo responsável pela transmissão, conhecido como Streptococus Mutans, assim como as demais bactérias, se instala na saliva o que facilita a transmissão.
Por isso a saúde bucal é tão importante, a cárie é só um dos riscos que o contato salivar pode acarretar, entre outros problemas estão: transmissão de tuberculose, amigdalite bacteriana, monucleose, herpes labial e até hepatite.
Os problemas acarretados pela cárie são diversos. Com ela vem a sensibilidade e dor, além de facilitar a entrada de bactérias nocivas e a instalação de outras cáries em dentes próximos. O único meio de evitar é ter uma higiene bucal eficaz.  Manter uma dieta baixa em açúcar também é extremamente importante


Prevenção
Selantes: As ranhuras e depressões de alguns dentes, como os molares, podem favorecer o surgimento de cáries, principalmente quando muito profundas. Uma maneira de evitar que o processo se instale é revestir essas áreas mais propícias com um material plástico chamado selante. Ao endurecer, ele age como barreira, protegendo a superfície do dente da placa e dos ácidos. Suplementos à base de Flúor: O flúor também desempenha um papel importante na prevenção da cárie. A adição desse elemento à água ou à fórmula do antisséptico bucal usado na limpeza rotineira diária dos dentes aumenta a proteção contra cáries e bactérias. Existem também suplementos à base de flúor que contribuem para a limpeza e saúde da boca. Paste de Dente com flúor uma das melhores maneiras de evitar a perda mineral ou desmineralização dos dentes e reforçar o processo de substituição ou remineralização é usar pasta de dente com flúor. Uma pequena quantidade usada diariamente já faz a guerra da boca pender a nosso favor. Muitos estudos científicos realizados durante um bom período de tempo comprovaram que essa é uma das maneiras mais eficazes de combater a cárie. E recentes avanços na tecnologia melhoraram os cremes dentais ainda mais, introduzindo neles componentes antibacterianos, como o estanho, presente no fluoreto estanhoso.
A placa bacteriana que se forma sobre os dentes deve ser removida por meio de escovação pelo menos duas vezes ao dia e uso de fio dental uma vez por dia. Normalmente, dentes limpos permanecem saudáveis. Certas bactérias promovem mais a cárie do que outras, porque sabem usar melhor os açúcares e amido dos alimentos do que outras. As chamadas streptococci mutans e lactobacillus são dois tipos dessas criminosas. Todo mundo tem pequenas quantidades desses tipos de bactéria na boca, mas ocorre às vezes de elas estarem presentes em quantidade maior. Nesse caso, a pessoa corre um risco maior de ter cárie, ou seja, de perder a guerra. O dentista pode colher uma amostra de saliva para medir a concentração dessas bactérias.


A cárie dentária é causada pela ação de um ácido (que provem da decomposição da comida e bebida produzida pela ação das bactérias que habitam na boca), que provoca a erosão do esmalte e sua posterior corrosão. A principal bactéria responsável pela cárie é a Streptococcus mutans. Outros fatores que desencadeiam a cárie dentária são a deficiente higiene bucal, a freqüente ingestão de alimentos açucarados, etc.
Os principais sintomas da cárie são dor aguda, inflamação, aumento da sensibilidade perante as comidas ou bebidas frias ou quentes, mau hálito e perda do dente.
O tratamento é realizado pelo dentista e consiste em observar os dentes, tirar uma radiografia (para ter uma visão geral da situação do dente) e, finalmente, realizar a restauração do dente. Ou seja, o material decomposto deve ser retirado com a ajuda de uma broca especial e colocar um material que serve de base para o recheio que será colocado em seguida. A substância utilizada na maioria dos casos para rechear o dente é o amalgama de prata e outros metais.
O melhor cuidado que se pode ter em relação aos dentes é a prevenção, para isto é necessário: assegurar-se de que a água potável da comunidade tenha sido fluorada em um nível de um por um milhão; usar pasta de dente; escovar os dentes e utilizar fio dental; visitar regularmente se o dentista para fazer a limpeza das arcadas dentárias (que deve ser realizada de seis em seis meses); ter uma dieta equilibrada; evitar doces e bebidas açucaradas entre as refeições; a saliva ajuda a prevenir as cáries, desde que a boca esteja limpa.

Referêcias bibliograficas
http://www.infoescola.com/saude/carie-dentaria/
http://odontogeral.kit.net/carie.html
http://www.saudebucal.com.br