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terça-feira, 31 de maio de 2011

fichamento 1

QUEIROZ D.S;BARREIRO F.C.A.B;SANTOS T.M.M; DESEMPENHO NO TESTE DE DETECÇÃO DE INTERVALO ALEATÓRIO – RANDOM GAP DETECTION TEST (RGDT): ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MULHERES JOVENS E IDOSAS;REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA; VOL.14 NO.4 SÃO PAULO  2009.



                      O trabalho tem o intuito de mostrar e comparar o desempenho entre mulheres jovens e idosas para o Random Gap Detection Test (RGDT). A análisemostrou diferença estatisticamente significante entre os dois grupos com p<0,001 nas quatro frequências avaliadas no RGDT. Esses resultados concordam com a literatura pesquisada. Um estudo com grupo de 30 idosos submetidos ao AFT-R observou que dez idosos da amostra não conseguiram identificar o intervalo de até 60 ms(2).
                    Alterações decorrentes do envelhecimento no processamento auditivo ocorrem por toda terceira idade e, especificamente, mudanças relacionadas à idade na acuidade temporal podem começar antes das mudanças no limiar auditivo ou no reconhecimento de palavras, o que explicaria algumas queixas para compreender a fala e dificuldades de comunicação mesmo sem a presença de perda auditiva periférica.
Sendo a integridade dos aspectos temporais da audição pré-requisito para que o sistema auditivo execute corretamente o processamento fonológico e a discriminação auditiva de pistas temporais da fala, idosos que referem ouvir, mas não entender podem apresentar a habilidade de resolução temporal deteriorada pelo envelhecimento(3-5). Sujeitos idosos que apresentam limiar de resolução temporal maior do que a duração dos fonemas que compõem a palavra ouvida, ou seja, limiar de resolução temporal superior a 20 ms, podem apresentar dificuldades para discriminar palavras auditivamente similares, mesmo conhecendo a língua e fazendo uso de sua redundância extrínseca.
                     Acredita-se que o avanço da idade pode ser um fator significativo nos transtornos da resolução temporal. No presente estudo, o RGDT mostrou ser um importante instrumento na avaliação da integridade funcional do processamento temporal auditivo em idosos, visto que essa população apresentou resolução temporal pior, em milissegundos, quando comparada à população adulta jovem para intervalos de curta duração. Por esta razão, acredita-se que futuras pesquisas devam ser realizadas com testes que disponham de intervalos aleatórios superiores a 40 ms para que esta população possa detectar a presença destes intervalos, determinando assim o limiar de resolução temporal dos idosos.

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